A Globo está preocupada com os próximos meses devido as eleições presidenciais e, desse modo, decretou uma nova regra aos jornalistas, apresentadores, artistas e contratados em geral, para evitar desgastes desnecessários.

Desse modo, a Globo declarou ao jornal Folha de São Paulo que “não apoia qualquer candidato” e que sua “política interna sobre eleições é ainda mais rigorosa do que a lei, em linha com sua posição de neutralidade e isenção”.

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A Globo explicou que os funcionários, em geral, não podem “se candidatar ou integrar campanhas” de candidatos ou partidos políticos se estiverem no ar em alguma atração. Mas a regra não proíbe os contratados de declararem publicamente em quem votarão, em entrevistas e eventos, por exemplos.

O que os funcionários não podem fazer, de maneira alguma, é vincular suas opiniões pessoais políticas à imagem da Globo. Como exemplo, a emissora usou o caso de atores, que não podem fazer associações dos personagens que interpretam a um candidato ou partido. Os apresentadores também não podem traçar paralelos políticos diretos em relação aos programas que comandam.

Lembrando que um dos motivos da demissão recente de Chico Pinheiro da Globo foi seu explícito posicionamento político, que diversas vezes defendeu o pré-candidato Lula e o PT.

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“Não existe uma proibição de manifestações políticas pessoais dos talentos artísticos, mas elas têm que ser feitas no âmbito privado do talento e não podem comprometer a percepção do público sobre a isenção da empresa”, explicou a Globo, em nota oficial enviada ao jornal citado.

As eleições 2022 estão marcadas para 01 de outubro. No caso de segundo turno, acontecerá no dia 30 do mesmo mês. Vale lembrar que William Bonner é o mediador do principal debate entre os presidenciáveis na Globo, considerado o mais importante do país.