Na batalha dos streamings, quem tem a maior audiência dos consumidores brasileiros é o YouTube, de acordo com um levantamento inédito da KantaMediar Ibope, a plataforma digital de vídeos do Google vem apresentando um resultado maior que os registrados pela Netflix e pelo Globoplay. Nesse levantamento, a HBO MAX nem aparece no ranking.
Segundo o estudo do Inside Video 2022, cerca de 21% do tempo dedicado ao consumo de vídeo pelos brasileiros é nas plataformas de vídeos on-line, e 79% na televisão, seja pelo sinal aberto ou por plano de assinatura. Dentro da fatia de tempo gasto no digital, 15% do tempo fica em plataformas AVOD (gratuitas e financiadas por publicidades) e os 6% restantes são em opções SVOD (financiadas por assinatura).
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Dentro desse mercado, no Brasil, o YouTube é a plataforma com maior audiência, sendo acompanhada logo atrás por Netflix, Globoplay, Prime Video, Twitch e Disney+. HBO Max e Star+, apesar de possuírem os direitos de transmissão de competições esportivas ao vivo e exclusivas, não entraram na lista. Esses dados foram coletados durante o primeiro trimestre de 2022.
Analisando o recorte por classe socioeconômica, a classe C é quem mais consome vídeos on-line (48%), seguida pelas classes AB (40%) e DE (12%). Já na avaliação por idade, quem lidera são os adultos de 35 a 49 anos (26%), seguidos pelos menores de idade (24%) e pelas pessoas de 25 aos 34 anos (18%).
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Com a escalada da guerra entre os streamings, as empresas também precisaram arcar com custos do bolso para aumentar o marketing para o público. De 2019 a 2021, as empresas de streaming aumentaram os investimentos em publicidade em 243%.
Segundo o Kantar Ibope, as cinco principais razões para os brasileiros assinarem algum serviço de streaming são o preço (47%), amplo catálogo de novos filmes e séries (47%), o site/aplicativo funcionar bem (30%), amplo catálogo de filmes e séries antigas (25%) e a facilidade de encontrar/navegar nas plataformas (22%).
Contudo, ao final do dia, quem mais mexe com o coração do brasileiro é a novela, o público dedica cerca de 18% do tempo no consumo televisivo para esse tipo de produção, e contam com um índice de intensidade de consumo de 1.510.
