O empresário e membro do grupo evangélico R3, Rony Nicolas Batista Barbosa, processou Xuxa por danos morais, segundo informações divulgadas no site Em Off.
Xuxa teria sido processada após ela repostar um vídeo de Liah Bracho, youtuber LGBTQIA+, onde ela satiriza uma música do grupo R3.
O trecho original da canção diz: “O meu criador amado desenhou um corpo para mim. Sou menina, menina feminina. Sou menino, menino masculino. Não somos acidentes nem erros divergentes. Fomos feitos pelo Criador”.
Na sátira em questão, compartilhada por Xuxa, a letra diz: “Sou travesti. O bondoso criador, fez meninos e meninas, e criou a travesti, pra dar close nas esquinas. Já o meu tá alterado. Sou uma trans, uma trans bem feminina. Os gays também são gente”.
Após o pedido de exclusão do post, solicitado pelos advogados da banda, a Justiça negou a acusação e indeferiu o pedido do grupo R3 contra Xuxa.
Na publicação em questão, o objetivo de Xuxa era demonstrar que Deus não tem preferidos e nem faz distinção de raças, etnias, gêneros ou orientações sexuais, e que ele ama a todos da mesma maneira.
Na legenda da polêmica publicação, Xuxa Meneghel explica bem sua real intenção, e isso foi exatamente a justificativa usada pela Justiça ao indeferir o caso:
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“Estamos passando por tantos problemas, “não precisava” mais isso pra termos que nos preocupar, DEUS É AMOR! Deus não é preconceituoso, racista, homofóbico, e a única linguagem que Deus entende e aceita é do amor, quem falar o contrário é contra a lei de Deus, que é só amor, não existe amor num julgamento de outra pessoa, respeite as condições de todos que vc estará mais perto de Deus. (Liah concordo com vc, trabalhei minha vida toda pra criança e eles são anjos, nós adultos que estragamos essa pureza)!”, publicou Xuxa.
