Neste domingo (16), foi rejeitada uma ação arbitrária na justiça que exigia a prisão do jornalista William Bonner, da Globo. A ação foi negada pelo Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios. O autor é contrário à vacinação contra a Covid-19 em crianças, o que é defendida pelo âncora do Jornal Nacional.
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Wilson Issao Koressawa, acusador de Bonner, disse que o jornalista participa de uma suposta organização criminosa contendo outros profissionais da Globo que são favoráveis aos imunizantes.
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Segundo informações da jornalista Monica Bergamo, a juíza que analisou o caso disse que “o Poder Judiciário não pode afagar delírios negacionistas, reproduzidos pela conivência ativa —quando não incendiados— por parte das instituições, sejam elas públicas ou não”.
Juíza analisa sobre pedido de prisão contra o âncora William Bonner
Conforme a publicação divulgada pela Folha de S.Paulo, a juíza ainda mencionou que o autor da ação não tem legitimidade de requerer a prisão preventiva, visto que os crimes citados são de ação penal pública. Além disso, também foi divulgado que a representação não é compatível com a vara a qual foi submetida.
“Os inúmeros mecanismos de pesos e contrapesos da democracia nos colocaram na presente situação, mas será somente por meio dela que o Poder Judiciário, trincheira do Estado democrático de Direito, poderá colaborar para que ensaiemos a superação da cegueira dos nossos tempos”, justificou a profissional.