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Repórter do SBT é enviado para cobrir guerra no Afeganistão e fica no meio do fogo cruzado: “Tiros”


Repórter Sérgio Utsch foi enviado pelo SBT para cobrir situação no Afeganistão (Reprodução/SBT)

O setor de jornalismo do SBT está cobrindo os desdobramentos da guerra no Afeganistão. O canal enviou o repórter Sérgio Utsch para realizar reportagens no país sendo a primeira emissora de televisão brasileira a ter um correspondente no local após a tomada pelo Talibã.

A situação é complicada e Sérgio Utsch passou por momentos difíceis ao ficar no meio do fogo cruzado. “As dificuldades começaram antes mesmo da viagem, na verdade, com momentos de muita tensão. Neste percurso, já ficou muito evidente como será difícil essa transição do Talibã, de milícia armada para governo. O país está um caos”, disse o repórter durante entrada ao vivo no telejornal SBT Brasil.

“Ficamos cerca de uma hora retidos na sala do serviço de inteligência que o Talibã mantém na fronteira. É um procedimento de rotina, mas que nesta circunstância, naturalmente, se torna mais tenso, principalmente depois dos tiros que ouvimos do lado de fora”, detalhou Sérgio.

No trajeto no Afeganistão, o repórter e a equipe do SBT foram parados diversas vezes por militantes do Talibã. Armados, um destes grupos aceitou conversar com o jornalista. “Eles estão aqui basicamente para combaterem pessoas que trazem contrabando e ladrões. Também tentam organizar o trânsito, mas isso eles não conseguiram muito, porque está uma bagunça. Eles lembram que se pegarem um ladrão, a punição de acordo com a lei islâmica, da maneira mais radical que eles interpretam, é cortar as mãos”, detalhou.

+ Patrícia Abravanel defende jornalismo do SBT: “Somos a favor do que o povo quer”

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Durante a exibição do programa matinal Vem pra Cá no SBT, Patrícia Abravanel fez questão de defender o jornalismo do SBT na edição desta quinta-feira (9). Durante a cobertura da greve dos caminhoneiros, a apresentadora afirmou que a paralisação dos profissionais da estrada era espontânea e se mostrou contrária a quem pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “O impeachment só vai atrasar o Brasil”.

Patrícia Abravanel seguiu dizendo: “Não temos partidos, somos a favor do que o povo quer. O povo elegeu o presidente, assim como na outra eleição elegeu a Dilma. Nosso jornalismo aqui é isento”, afirmou a filha de Silvio Santos. A apresentadora chegou a duvidar do balanço das manifestações que aconteceram no feriado de 7 de setembro.

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Aaron Tura

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Jornalista e repórter com mais de 5 anos de experiência com reportagens e coberturas do mundo do entretenimento.