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Record proíbe afiliadas de noticiar suposta traição de Pyong Lee no Ilha Record


Pyong Lee passou de marido cristão a traidor. (Foto: Reprodução)
Record proibiu afiliadas de noticiarem escândalo de Pyong Lee (foto: Reprodução)
Record proibiu afiliadas de noticiarem escândalo de Pyong Lee (foto: Reprodução)

Pyong Lee protagonizou um dos últimos fervores das redes sociais nas últimas semanas. O escândalo envolvendo uma suposta traição de Pyong Lee com a modelo Antonela Avellaneda durante as gravações do Ilha Record era um tema e tanto para as diversas versões do quadro A Hora da Venenosa da Record espalhadas pelo país, já que sempre abordam assuntos sobre o universo das celebridades.

No entanto, o que aconteceu foi bem diferente do imaginado. A Record proibiu todas as afiliadas da rede de abordarem o caso da suposta infidelidade de Pyong Lee nas edições regionais do Balanço Geral e estipulou uma multa em caso do descumprimento da regra. Nos bastidores das afiliadas, ninguém entendeu por qual razão a emissora decidiu esconder algo que poderia servir como um chamariz de telespectadores para o novo reality show.

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Além disso, o comunicado foi incisivo na proibição do “caso Pyong”, mas exigia que as afiliadas intensificassem a exibição de materiais divulgando o formato nos jornalísticos regionais, como o próprio quadro de fofocas. Os comentários são que o veto partiu da ala religiosa do canal, insatisfeita em ver o nome da empresa associado a um caso de traição.

De acordo com uma reportagem do Tv Pop, o veto surgiu horas depois de Sammy Lee divulgar em seus perfis uma parte da chamada do programa em que, o até então, seu marido Pyong Lee aparecia debaixo do edredom com Antonela. Com a imagem, ela anunciou que seu casamento havia chegado ao fim e que decidiu parar de mentir para si mesma.

O diretor do programa, Rodrigo Carelli, que tem evitado confirmar se houve ou não uma traição por parte de Pyong Lee: ele apenas insiste que, para as cenas fazerem sentido, é necessário observar todo o contexto e assistir o reality.

INTERVENÇÃO RARA DA RECORD

As intervenções da matriz da emissora nos conteúdos das edições locais de A Hora da Venenosa são muito raras e só acontecem em casos relacionados a notícias muito delicadas. Há alguns meses, após uma afiliada tratar o humorista Paulo Gustavo como morto antes dele realmente ter morrido, a rede proibiu que as afiliadas fizessem reportagens sobre o estado de saúde do ator por conta própria, se limitando a reproduzir as matérias enviadas previamente pela cabeça da emissora.

Numa outra ocasião a Record também determinou que as afiliadas não abordassem o quadro clínico de Marcelo Rezende e Gugu Liberato durante os seus respectivos períodos de internação, centralizando a cobertura em conteúdos feitos ou gerados previamente por São Paulo, para evitar a divulgação de informações desencontradas.

Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.