Ao lado de três outras pessoas, Guilherme (Mateus Solano) morre em um acidente aéreo em Quanto Mais Vida, Melhor! Ao descobrir que ganhou uma segunda chance, o renomado cirurgião decide ser uma pessoa melhor. O ator, entretanto, revela não saber o que faria caso recebesse esse presente, uma vez que pensa na morte todos os dias – e vive bem com isso.
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“Eu tenho uma noção muito saudável de que vou morrer. Acho que as pessoas ficam afastando essa ideia, eu não. Todos os dias eu penso na morte. Não como algo que vai acontecer a qualquer momento, mas que faz parte da vida, que me lembra do milagre que é estar aqui respirando”, conta Mateus Solano.
O personagem de Mateus Solano é um homem controlador e grosso, na novela, morre de ciúmes de sua esposa, Rose (Bárbara Colen), e tem um péssimo relacionamento com o filho, Antônio (Matheus Abreu). Ao reviver, Guilherme tenta arrumar esses problemas. Já Mateus Solano acredita que só continuaria a trilha que já segue.
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“Uma das coisas de que mais gosto é viajar, conhecer outras culturas, formas de pensar. Eu gostaria de conhecer o máximo possível. Não sei se eu faria uma coisa muito diferente do que faço se tivesse uma segunda chance, acho que ia falar: ‘Oba, vamos viver mais!'”
Mateus Solano afirma que o maior desafio para ele foi gravar durante a pandemia de Covid-19, com todos os protocolos e a novela totalmente gravada.
“[O maior desafio] Foi passar pelos protocolos, o ritmo lento, de horas inexistentes, essa instabilidade. Foram várias as dificuldades, os desafios que esse elenco teve. Como estava todo mundo na mesma, a gente pensava: ‘Estamos no mesmo planeta, todo mundo tendo que rebolar’. Acho que isso gerou uma solidariedade espontânea, e tudo correu muito bem”, relata o ator.
“É muito grande, são 161 capítulos, para não ter bate-bola com o público. A novela só pode ser tão grande porque existe esse diálogo. Só que não tinha outra forma de fazer, foi uma coisa inédita por causa do momento inédito. Não é o ideal, absolutamente, fazer uma coisa tão longa sem ter esse diálogo com os espectadores, mas foi a foi a única coisa possível. Fizemos com o maior profissionalismo e carinho.”, finaliza Mateus Solano.
