Pedro Bial surpreendeu esta semana ao entrevistar Delfim Netto, que foi ocupou grandes postos no governo militar durante a ditadura em seu programa na Globo, Conversa com Bial. O apresentador durante o bate papo, comparou o atual governo brasileiro, ocupado por Jair Bolsonaro (Sem Partido), com o ex-presidente e ex-presidiário Lula (PT) esteve no poder, entre 2003 e 2010.
Pedro Bial chamou o ex-ministro de “professor” durante a entrevista e pediu a sua opinião sobre o futuro do Brasil diante da eleição de 2022, que promete ser muito polêmica e acirrada entre as duas partes:
“Já ouvi de gente da direita e da esquerda que essa dicotomia direita/esquerda tem que ser substituída pela real dicotomia que nos desafia, que é passado e futuro. A gente olha. Para o ano que vem, para a eleição, o eleitor olha e ele não vê o futuro. As duas candidaturas da frente são do passado. Não são, professor?” Perguntou Pedro Bial.
Alguns internautas não gostaram muito do questionamento de Pedro Bial, já que alguns não consideram Lula um candidato de “extrema-esquerda”. “Bial reclama com um ministro da ditadura de 93 anos o fato de que as alternativas eleitorais para a Presidência em 2022 são figuras do passado”, criticou um internauta que estava acompanhando o programa.
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“Ele reclama que os candidatos são do passado e traz para opinar no programa um ex-ministro-sinistro, signatário do AI-5, múmia apodrecida nos porões da ditadura brasileira. Mais passado do que isso?”, questionou outro telespectador do programa de Pedro Bial.
“Não me surpreende o Pedro Bial considerar um ministro da ditadura alguém capacitado para falar do ‘futuro do Brasil’. Ele se esconde atrás de um ar intelectual, mas é somente mais um saudosista da ditadura”, acusou mais um internauta sem medir as palavras.
Os adoradores do ex-presidente Lula ainda não aceitam bem o fato de que Pedro Bial, há alguns meses, disse que só entrevistaria o ex-presidente se o petista estivesse com um detector de mentiras.
