Alvo de homofobia dos peões e principalmente de Tadeu (José Loreto), Zaquieu (Silvero Pereira) não ficará muito tempo no Pantanal. Cansado de sofrer, o mordomo partirá e deixará uma carta para Mariana (Selma Egrei).

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Falida, Mariana se mudará para o Pantanal e levará Zaquieu consigo. Disposto a se enturmar, o funcionário tentará fazer amizades, mas tudo será em vão. 

“Só queria saber se há algo com o que eu deva me preocupar?”, perguntará Zaquieu para Tadeu. “Emperiquitado desse jeito o maior perigo é de um pavão ficar com ciúme! As cobras aqui são um perigo… Até pra quem gosta!”, disparará o peão. 

Tadeu continuará com seu comportamento homofóbico, e Zaquieu decidirá ir embora do Centro-Oeste. “Este lugar é maravilhoso, de fato, mas eu não posso dizer que foi um paraíso para mim. Eu esperava enfrentar alguma resistência, mas, confesso, que não esperava causar tamanho desconforto pelo simples fato de ser quem eu sou”, dirá o mordomo em carta deixada para Mariana.

“Eu passei a vida inteira sendo motivo de chacota: alvo das piadas de mau gosto, dos apelidos, das gozações… Foram tantos anos interpretando o papel deste mordomo gay, que está ali para todos rirem e apontarem o dedo, que eu aceitei que a única forma para eu fazer parte do mundo deles era me tornando a piada que eles tanto queriam. Acontece que eu sou uma pessoa, não uma piada”, cravará o personagem de Silvero Pereira.

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