Intérprete de Juma em Pantanal, Alanis Guillen vê sua personagem como uma conexão entre o ser humano e a natureza, já que a protagonista se transforma em onça. Na opinião da atriz, a transformação ultrapassa a novela. De acordo com a artista, Juma luta contra o desmatamento do bioma.
“A história de Juma é tão cheia de simbolismos e folclore, que me sinto na responsabilidade de representar culturas e vozes que vão muito além de mim”, disse Alanis em entrevista a revista 29Horas.
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Juma exigiu muito de Alanis. A atriz fez aulas de kung-fu e equitação e ainda andava com um pedaço de madeira para simular a arma que sua personagem carrega. No entanto, nenhuma dessas aulas a prepararam para o desafio de passar a mensagem que a protagonista traz.
“Juma Marruá é um lembrete de que todos nós estamos integrados à natureza e devemos, quanto mais breve, nos reconectar a ela e a seus chamados. A personagem é um grito de socorro e trégua pelas nossas matas devastadas e por nossos animais extintos, que eu espero muito que ressoe e seja ouvida para muito além das fronteiras do nosso Centro-Oeste”, disse Alanis Guillen.
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Já para Bruno Luperi, autor de Pantanal, esse chamado deve ser atendido. “De 1990 para cá, a região ficou 20% mais seca, realidade que será percebida no visual mais alaranjado das cenas e trará novos desafios para os personagens da trama”, disse ele em entrevista a revista 29Horas.
