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Após polêmica sobre nazismo, Monark ganha espaço na Jovem Pan e dispara: “Acho imoral”


Monark no Pânico (Foto: Reprodução)

Bruno Aiub, conhecido como Monark, participou do programa Pânico, da Jovem Pan nesta quinta-feira (07). O youtuber aproveitou o espaço para falar sobre a recente polêmica em que se envolveu e fez um desabafo sobre o que aprendeu após sua demissão do Flow Podcast sob a acusação de fazer apologia ao nazismo.

“Ficar muito bêbado e fazer um podcast sobre política e coisas sérias talvez não seja uma boa ideia”. Iniciou Monark que continuou: “A ideia que eu estava defendendo é a ideia de liberdade de expressão. Mas eu errei, defendi essa ideia de uma forma muito burra. Eu estava bêbado e isso ajudou”, declarou.

“Essa galera da internet é muito ingrata, a gente teve muitos ataques, é meio triste. Existe uma onda positiva e aí tem a onda negativa, quando está todo mundo querendo destruir a parada. Eu não estou falando nem da opinião pública, mas de quem participou do programa”, disparou Monark.

“Não é algo que eu faria, eu vejo o meu caráter e se o cara que me ajudou no passado está em um mau momento, eu vou ficar quieto, não vou aumentar o ‘hype’ negativo, acho imoral”. Concluiu Monark.

Depois do escândalo em fevereiro, Monark se afastou das redes sociais. Na ocasião, o antigo apresentador do Flow defendeu a criação de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido por lei. Naquela época, ele chegou a pedir desculpas e justificou sua fala ao fato de estar bêbado no momento.

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Após ter monetização suspensa em vídeos no Youtube, Monark migrou para a plataforma de vídeos Rumble, fundada em 2013 e que conta com uma série de conservadores e até apoiadores do ex-presidente Donald Trump.

“A gente já é o maior criador da plataforma”, contou o influenciador que já tem mais de 95 mil contas inscritas em seu novo programa de entrevistas, o “Monark Talks”. “Eu vejo que o YouTube em breve vai falir. O YouTube era a plataforma para você se expressar. Agora, por pressão de patrocinadores, se tornou um órgão censurador. Estão se colocando no lugar de decidir o que pode ser dito ou não em público.”

“Isso, para mim, é uma falha que vai fazer com que abra competição. Com o tempo, ele vai perdendo forças. Ninguém quer ver uma plataforma onde só vai ter coisas bonitinhas. Isso não é uma boa estratégia comercial no final das contas”, finalizou Monark.

Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.