Celebridades

Luiza Brunet choca ao desabafar sobre submissão sofrida no casamento: “Não sou de obedecer”


Luiza Brunet fala sobre submissão sofrida no casamento (Foto: Reprodução)

Luiza Brunet abriu o jogo e revelou pela primeira vez o motivo pelo qual seu primeiro casamento não foi celebrado na Igreja. Durante uma entrevista ao jornal Extra a artista, que hoje é ativista na defesa dos direitos das mulheres explicou que durante o curso para noivos, foi orientada pelo padre a ser submissa ao marido, o que ela considerou um tremendo absurdo.

“Meu primeiro casamento aconteceu quando eu tinha 16 anos, e ele [Gumercindo Brunet], 28. Durante o nosso curso de noivos, o padre disse que a mulher tinha que ser submissa ao homem, ficar à disposição dele”, relembrou Luiza Brunet.

De acordo com a artista, essa orientação fez com ela abrisse mão de ter seu matrimônio abençoado pelo religioso. “E eu decidi que não ia mais me casar na igreja. Não sou mulher de obedecer a esse tipo de regra”, disparou Luiza Brunet.

“Eu era uma menina do subúrbio, com pouco estudo, mas já sabia o que queria. Sempre fui independente, sempre trabalhei, sempre fui provedora, sempre busquei os direitos que eu entendia serem meus”, completou Luiza Brunet.

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No auge de seus 59 anos de idade, Luiza Brunet ainda falou sobre como tem se sentido nesta fase da vida: “O tempo tem sido generoso demais comigo. Eu me sinto preparada para enfrentar mais 40 anos super bem. A gente tem aí exemplos de grandes mulheres longevas e ativas: Costanza Pascolato, Fernanda Montenegro… A idade é fator muito insignificante pra mim”.

Luiza Brunet completou dizendo: “O que vale é o que a gente faz na vida e nos torna útil para a sociedade, para nós mesmos. Há pessoas jovens que são acomodadas, não têm prazer nenhum na vida. Eu sou feliz, de bem com a vida, faço o que eu gosto. A gente nasce e morre sozinho. Nossas escolhas são só nossas. Temos que ser corajosos o bastante para romper o que não é bom e recomeçar no que nos faz bem”.

Para finalizar, a artista ainda falou sobre autoestima. “Eu me acho maravilhosa! As mulheres precisam se achar bonitas. Ninguém é igual a ninguém neste mundo, cada uma é única. Gordinha, magrinha, pretinha, branquinha… Não importa”, disse Luiza Brunet.

“Temos que nos amar enquanto estamos por aqui, cumprindo uma temporada que não sabemos se vai ser curta ou longa. Mas se será boa ou não, só depende de nós mesmos”, finalizou Luiza Brunet.

Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.