Juliana Paes foi a entrevistada dessa quinta-feira (5) no podcast Pod Delas no Youtube e revelou, dentre outras coisas, sobre uma situação que viveu com o filho na época que interpretou Bibi Perigosa em A Força do Querer (2017). A atriz falou sobre a reação nada positiva de Antonio ao vê-la beijando Rodrigo Lombardi na televisão.

“Ele ficou chocado”, lembrou Juliana Paes. A atriz explicou como seus herdeiros lidam com seu trabalho na televisão. “O Pedro já assiste, consegue entender um pouco mais, já me acompanhou em algumas gravações. O mais difícil é quando você tem que beijar, quando você tem que… Aí é brabo”.

Foi então que Juliana Paes contou como foi quando Antonio a viu beijando Rodrigo Lombardi. “Ele me viu em uma cena de intervalo, na época da Bibi eu não deixava eles assistirem, eles já estavam dormindo, mas passou o comercial, e eu estava dando um beijaço no Rodrigo. Ele ficou chocado, olhou para a TV, olhou para mim, ele não falou nada. Eu pensei: ‘Deus, o que eu falo?’. Aí eu deixei esfriar um pouco aquela emoção, eu não saberia o que dizer”.

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Juliana Paes continuou contando: “Ele falou: ‘Mãe, sabe o que eu acho? Quando você faz aquelas cenas são fotos que você tirou separadas, eles juntaram, e depois passou tudo junto’. Eu falei: ‘É isso mesmo, filho’. Depois, com o tempo, eu expliquei: ‘É tanta gente em volta, a gente faz, mas é ficção, não é de verdade, eu mostro making of de filmes, faço isso com os dois. Mas é tenso, sempre é tenso, mais tenso do que quando o marido vê.”

Durante a entrevista, Juliana Paes também falou sobre seu papel em Pantanal, na pele de Maria Marruá, mãe de Juma. A atriz explicou o motivo de Rogério Gomes, diretor da trama, contar a história de sua personagem em poucos capítulos da novela das nove.

“Originalmente, a gente tinha a participação de Maria Marruá em 20 episódios. Mas mesmo antes da estreia, Rogério Gomes achou que se demorasse muito a apresentar os novos personagens, o público ficaria tão apegado aos da primeira [fase] que demoraria a embalar. É um ajuste fino que precisa fazer, contar a história que precisa ser contada, mas não se demorar tanto de maneira que as pessoas fiquem tão apegadas à primeira fase que não mergulhem na segunda”, explicou Juliana Paes.