João Roberto Marinho, um dos sócios-proprietários do Grupo Globo está em briga com o MPF (Ministério Público Federal). O herdeiro de Roberto Marinho (1904-2003) está sendo acusado de construir ilegalmente uma mansão em Angra dos Reis, em uma área de preservação ambiental. O executivo foi considerado inocente em primeira instância.
+Xuxa confessa que quis mal Luciano Szafir: “Eu chorava muito”
De acordo com a documentação que o site Notícias da TV teve acesso, o órgão governamental pede o pagamento de uma multa de R$ 500 mil. João Roberto Marinho consta como inocente.
A construção irregular, segundo os autos do processo, foi revelada pela revista norte-americana Bloomberg Markets em abril de 2012. A matéria acusou a empreiteira Camargo Corrêa, a família Marinho e o cineasta Bruno Barreto, entre outros, de construir casas em áreas de preservação no litoral do estado do Rio de Janeiro.
+Viih Tube revela ter sofrido abuso: “Sou obrigada a conviver com quem me estuprou”
Veja também
Mano Menezes deixa história no Corinthians para trás e se prepara para assinar novo contrato
Com a ajuda de Travessia, Jogo da Discórdia faz BBB23 marcar recorde na Globo
Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, quase desmaiou na Globo e motivo foi divulgado para o público
O material também dizia que a família de João Roberto Marinho construiu uma mansão de 1.300 metros quadrados, com heliponto e piscina, em uma área que deveria ser preservada próxima à praia de Santa Rita, em Angra dos Reis, que fica a 157 km da capital fluminense. O projeto da casa foi feito pelo arquiteto Marcio Kogan, um dos mais renomados do Brasil.
O MPF investigou o assunto após a reportagem publicada, e argumentou que encontrou fortes indícios que João Roberto Marinho construiu irregularmente na Ilha da Josefa, na Área de Proteção Ambiental de Tamoios, uma das maiores do Estado, sem licença de nenhum órgão responsável.
Com a multa em dinheiro, o MPF pede que João Roberto Marinho derrube a construção e recupere a área degradada. Em sua defesa, o empresário disse que o pedido era improcedente e que o MPF não tinha legitimidade para exigir condenações desse tipo.