Em Império, pela primeira vez, José Alfredo (Alexandre Nero) aparecerá vestido completamente de branco, para comemorar o Ano-Novo, e será visto por Cora (Marjorie Estiano), que terá a certeza de que a imagem do comendador não se passa de uma assombração.
Em seguida, Cora, embriagada, se deparará com José Alfredo saindo do carro, vestido todo de branco, e ficará muito assustada e chocada com o que estará vendo em sua frente.
No outro dia, o dono da Império, de modo debochado, perguntará a Cora se ela está de fato vendo ele. Após sua confirmação, José Alfredo dirá: “Valendo 1 milhão de reais, responda rápido: Você está me vendo? Sim ou não?”, questionará o comendador, imitando a voz do apresentador Silvio Santos.
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Então, Cora repetirá várias vezes que sim. “E agora? Acertei a resposta? Ganhei o prêmio? Um milhão de reais? Ou, o que é melhor… Uma noite de amor?”, disparará ela em Império. “Não acertou nem ganhou nada. Porque eu não existo. Não estou aqui, não passo de uma sombra, uma nuvenzinha de fumaça… Um espectro”, responderá o empresário.
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“Você está querendo dizer que eu vejo gente morta?”, perguntará Cora, assustada. “Isso. Um morto que só voltou para buscar o que é dele. O anel! Você conhece ele. Agora é meu de novo”, responderá José Alfredo, mostrando a joia.
Cora se espantará e umas bombinhas irão estourar atrás da moça, deixando-a ainda mais apavorada em Império. Manoel (Jackson Antunes) estará soltando fogos de artifício de propósito. Com isso, José Alfredo desaparecerá do local e Cora permanecerá sem entender nada.
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A vilã, então, irá praguejar a alma de José Alfredo e o xingará de tudo quanto é nome. Ela dará um chute no pneu do carro de Josué (Roberto Birindelli) e reclamará: “Pelo menos essa porcaria de carro existe, é de verdade e está aqui mesmo, mas, quanto ao dono, ao Comendador… Nada, nada, nada, nada!”.
Em seguida, em Império, o motorista aparecerá, e Cora reclamará ao vê-lo, em vez de se deparar com o comendador. “Não me vem com essa pinta de gaúcho laçador, essa sua boquinha safada não me engana… Deixa de ser cínico! Você sabe muito quem é. Da assombração que você estava transportando nesse carro… Assombração, vírgula: não adianta ele se vestir de branco e bancar a alma penada… Eu sei que ele está vivo”, garantirá ela, berrando.
