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Grazi Massafera, após passar dia na Cracolândia, relembra cena mais difícil de Verdades Secretas: “Fiquei até sem dormir”


Grazi Massafera como Larissa de Verdades Secretas (Reprodução/Globo)

A novela Verdades Secretas, de 2015, foi um marco na teledramaturgia da TV Globo, contando histórias sobre os bastidores do mundo da moda. Um dos destaques foi Larissa, interpretada por Grazi Massafera, modelo que se envolveu com as drogas e foi parar na Cracolândia.

Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, Grazi Massafera relembrou a cena mais difícil que gravou para a novela. E não foi nenhuma na Cracolândia, mas sim uma briga com Fany, personagem de Marieta Severo.

Na cena em questão, Larissa invade a agência de modelos de Fany e após uma discussão acalorada cospe na cara da veterana. “Ter que cuspir no rosto da Marieta Severo me pegou de surpresa. Fiquei até sem dormir”, contou Grazi.

Outra cena que impactou Grazi Massafera foi o estupro de Larissa. Por conta da forte carga emocional, após a gravação a atriz teve uma crise de choro. “A cena foi forte, mas ao mesmo tempo, muito acolhedora pela equipe, direção e atores. No fim, tive uma crise de choro. Não pela cena em si, mas por sentir até que ponto nós mulheres somos vulneráveis a essa violência”, declarou na entrevista a Patrícia Kogut.

Para a gravação das cenas de sexo, Grazi passou por uma preparação. “Me preparei psicologicamente. A própria personagem fez com que isso fosse algo sem tabu. O sexo para ela nunca teve um erotismo, era algo ligado à condição de dependência química”, disse.

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Em Verdades Secretas, Larissa cuspiu no rosto de Fany (Reprodução)
Em Verdades Secretas, Larissa cuspiu no rosto de Fany (Reprodução)

GRAZI MASSAFERA PASSOU DIA NA CRACOLÂNDIA EM PREPARAÇÃO PARA VERDADES SECRETAS

O diretor Mauro Mendonça Filho, responsável pela produção, relembrou os momentos de tensão que passou ao mergulhar nesse meio, especialmente na Cracolândia, em São Paulo.

“A dificuldade era grande, desde a pesquisa. Levei a Grazi lá, na Cracolândia real, disfarçada. Cruzamos a rua, observamos discretos toda aquela degradação, conversamos com figuras que tentavam largar o vício, outras que tinham largado, mas sofriam para se manterem limpos. Tudo muito intenso”, disse o diretor em entrevista divulgada pela TV Globo à imprensa.

“Optamos pela compaixão. O viciado, antes de tudo, é um doente. Está no limite de uma vida sem dignidade e há de se ter compaixão com essas pessoas. Procuramos criar um ambiente seguro para a Grazi poder se jogar e encenar a desgraça da sua personagem”, disse o diretor.

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Aaron Tura

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Jornalista e repórter com mais de 5 anos de experiência com reportagens e coberturas do mundo do entretenimento.