Com estreia prevista para 28 de março, o remake de Pantanal já deixa fãs da novela de Benedito Ruy Barbosa ansiosos. Na trama, hoje escrita por Bruno Luperi, a Globo vai usar algumas das principais armas da versão original de Pantanal para elevar os índices de audiência no horário das nove: a nudez e o sexo.
No entanto, o desafio da Globo ao apostar nessa técnica, será acertar a mão para evitar que a novela fique apelativa, igual sua versão original em 1990, quando foi ao ar na extinta TV Manchete (1983-1999).
No teaser de dois minutos divulgado na semana passada pela Globo, já mostrou que a novela tem a intenção de recuperar a audiência perdida por Um Lugar ao Sol. Nas imagens, Juliana Paes aparecia nua, assim como Bruna Linzmeyer e Renato Góes, que estão pelados em um banho de rio.
De acordo com a reportagem publicada no portal Notícias da TV, Pantanal na Globo, terá nudez, mas sem banalização. Em 1990, os tempos eram outros, e algumas cenas de nu frontal das personagens Juma e Muda, interpretadas por Cristiana Oliveira e Andrea Richa, deram o que falar na ocasião.
Nessa nova versão da novela, a Globo não abrirá mão das cenas no rio que se tornaram um atrativo, mas mostrará de forma mais sutil. Inclusive, a emissora carioca acredita que esse tipo de cena pode ajudar na divulgação da novela.
Apostando nessa antiga fórmula, a Globo pretende repetir o sucesso que fez Pantanal há 32 anos. Na época, só se falava da novela, mesmo com a emissora carioca alcançando mais audiência com Rainha da Sucata (1990), por exemplo. Pantanal foi criticada na época, inclusive por Roberto Marinho (1904-2003).
Na época, o dono da Globo disse que o folhetim de Benedito Ruy Barbosa fazia exploração do sexo em uma entrevista concedida à Veja: “A novela não é essa estrela que a Manchete diz ter acendido. A Globo poderia até apresentar a novela, mas sem as apelações sexuais”.
