A repórter Glenda Kozlowski falou sobre o processo de desligamento da Globo em 2019, após 23 anos na emissora carioca. Em entrevista para O Programa de Todos Os Programas, de Dani Bavoso e Flávio Ricco, a comunicadora revelou que foi uma decisão muito difícil, mas que ela não tinha mais nenhum projeto inédito para fazer no canal.
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“Foi muito difícil, né. Ali era a minha vida. Era um lugar que eu cheguei aos 17 anos e saí com 45. Foi muito difícil, mas eu acho que a vida mostra pra gente que tudo é um ciclo. Tudo tem um início, meio e fim. O esporte me ensinou que é preciso parar antes do esgotamento, antes da tensão, eu tenho que parar, eu tinha patrocinador, eu tinha tudo, mas a televisão aparecia na minha vida. Outra coisa aparecia na minha vida que ia me desafiar e levar para outros caminhos”, começou ela.
Atualmente atuando como apresentadora do Show do Esporte, na Band, Glenda Kozlowski lembrou todos os programas que fez em 23 anos de trajetória na emissora líder de audiência. “Chegou uma hora que eu olhei aquilo ali e não sabia mais o que eu ia fazer. Eu já fiz, sabe? Fiz reality show, narrei carnaval, tudo de esporte eu fiz, Esporte Espetacular, Globo Esporte, Placar Eletrônico, fiz Bom Dia Brasil, fiz reportagem para o Jornal Nacional, ancorei Jornal Hoje, viajei, cobri Olímpiadas, cobri a Copa do Mundo, cobri o Pan-Americano, fiz a Fórmula 1, Especial na Rússia que foi falar de esporte, mas era no entretenimento. Tinha uma responsabilidade muito grande ali”, ressaltou ela.
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“Era isso que eu queria? Ficar ali ou descobrir novas coisas? Eu fui amadurecendo a ideia e eu saí. Foi muito duro, mas antes do Pan-Americano de Lima eu já tinha avisado que iria sair e não iria deixar eles na mão. Eles ainda me deram um presentão que era fazer o Brazilian Day e foi o último que teve com dois milhões de pessoas. Foi um super presente! Nunca imaginei algo daquele tamanho”, concluiu a repórter Glenda Kozlowski.
