Ao que tudo indica, William Bonner, de 58 anos, não apresentará mais o Jornal Nacional, em 2023. No entanto, o jornalista continuará na emissora com outra função. De acordo com informações do colunista Lucas Pasin, o âncora saíra da bancada do telejornal após 26 anos, no entanto, continuará sendo o editor-chefe, atuando nos bastidores, algo que já acontece na Globo.

William Bonner, recentemente, já havia demonstrado o desejo de deixar o Jornal Nacional, e chegou a cogitar sair em abril, mas segundo a publicação, foi convencido a permanecer até as eleições para que pudesse comandar os debates com os presidenciáveis.

A matéria ainda indica que no próximo ano, William Bonner não estará mais na bancada do Jornal Nacional e se manterá na emissora com seu contrato a princípio até 2025.

No entanto, em nota divulgada, William Bonner e Globo negam qualquer tipo de mudança no comando do jornal de maior audiência da televisão brasileira. “Meus planos profissionais estão todos concentrados no Jornal Nacional e em projetos do Jornalismo da Globo para os quais fui e ainda vier a ser escalado.”

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“Estou completando nesses dias de junho exatos 36 anos na Globo e me sinto com energia e disposição para seguir durante muito tempo no desempenho de um trabalho que considero de enorme relevância para o nosso país”, afirmou William Bonner.

“Não sei quem inventa esses boatos de que eu pretenderia sair da Globo, mas a intenção é óbvia: ganhar dinheiro ao levar pessoas a clicar no link enganoso. Meu nome e os de outros colegas da Rede Globo têm sido usados sistematicamente com esse propósito por sites que vivem desse expediente baixo”, disse William Bonner.

Além das eleições para presidente, William Bonner já está confirmado para cobrir as apurações. Renata Lo Prete será sua parceira na análise dos números, mantendo-se um padrão de 2018, quando a dupla foi bastante elogiada pela crítica e público.

Após a definição do resultado, em 1º de janeiro de 2023, William Bonner já tem definido que irá para Brasília apresentar a edição especial de posse do presidente eleito. Essa é uma prática que ocorre desde 2003 na Globo.