Tupperware viu as ações da empresa despencarem em meio a crise
A famosa marca de potes plásticos reutilizáveis, Tupperware, que é amada pelos brasileiros, pode estar à beira da falência. Na última sexta (07), a empresa comunicou ao mercado que pode não ter recursos para continuar com as suas atividades.
De acordo com a companhia, existem “dúvidas substanciais” sobre a capacidade da empresa de seguir operando, tendo citado o cenário econômico desafiador e o aumento das despesas com empréstimos. Caso não reverta a situação, esse pode ser o fim de uma história de quase 80 anos.
“A Tupperware iniciou uma jornada para recuperar nossas operações, e o dia de hoje marca um movimento crítico para lidarmos com nossa posição de capital e liquidez. A empresa está fazendo tudo ao seu alcance para mitigar os impactos dos eventos recentes e tomando medidas imediatas para buscar financiamento adicional e resolver nossa situação financeira”, contou o CEO da Tupperware, Miguel Fernandez.
A empresa está elaborando um plano de reestruturação de negócios junto com consultores financeiros. A empresa também afirmou seguir buscando financiamento junto a potenciais investidores para conseguir manter sua operação.
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A Tupperware ainda disse que está “revisando seu portfólio de imóveis” para realizar eventuais vendas, alienações ou arrendamentos e arrecadar recursos por meio de seus ativos. E caso não consiga negociar com credores ou obter dinheiro suficiente para continuar aberta, a companhia deverá fazer alterações internas para cortar gastos.
Assim, acredita-se que o plano é encerrar ou reduzir os investimentos de forma drástica “contínuos ou planejados”, o que também colocaria em risco as operações da empresa.
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No pregão de segunda-feira (10), o primeiro depois do anúncio, as ações da empresa despencou na Bolsa de Valores de Nova York, tendo uma desvalorização acima dos 8%, sendo negociados a US$ 1,24.
A empresa ainda foi notificada por não apresentar seu relatório anual referente ao ano passado à Comissão de Valores Mobiliários norte-americana. Caso a empresa não divulgue o documento em até seis meses, pode perder seu registro na bolsa.
