Durante a pandemia de Covid-19, a atriz Maria Zilda e o ator Oscar Magrini fizeram uma live na internet e falaram sobre a seleção de novos atores para a Globo e também abriram o jogo sobre os bastidores da emissora.

Enquanto fumava um cigarro, Maria Zilda entregou que existe uma troca de favores sexuais para conseguir papéis na Globo. Quando Oscar Magrini falava sobre seus trabalhos na emissora, ele comentou sobre os papéis que costuma ter hoje, aos 59 anos de idade.

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“Agora eu só faço pai e avô. Faço pai de marmanjo e marmanja. E daqui a pouco estou fazendo avô”, declarou Oscar Magrini, que foi interrompido por Maria Zilda: “Se eles escreveram papel para nós”.

Oscar Magrini prosseguiu: “Ah, mas escrevem. Pode ter muita gente nova, mas tem que ser a velha guarda, que dá direção e estrutura”. Ao ouvir a opinião do amigo, Maria Zilda abriu o jogo e deu seu pitaco sobre o assunto:

“Meu amor, mas eles acham que não dá Ibope. Dá Ibope quem tem like no YouTube, quem tem o pinto grande e quem dá o rabo para o diretor. Você sabe disso”, escancarou Maria Zilda.

Neste momento, Oscar Magrini revelou que esse tipo de coisa realmente já aconteceu muito, mas que atualmente não é mais uma realidade: “Isso acontecia muito. Hoje em dia, sabe o que é? Mesmo se o cara for dar o rabo e colocar o garotão lá, e o garotão for uma merda. Ferrou”.

E continuou: “Sabe como funciona a rádio-peão: ‘Esse cara aqui quem colocou?’, ‘Fulano. É amiguinho de fulano’. Pronto! Já queimou a vida do cara”. Maria Zilda rasgou o verbo:

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“Você trabalhou na TV Globo muitos anos e eu também. Eu entrei na Globo em 1975. Você não vai dizer para mim que eu não sei como aquilo funciona. Até porque eu fui casada com diretor. Então, eu sei muito bem como funcionava. Não é o teste do sofá. É o teste do cu”, estraçalhou Maria Zilda.

Oscar Magrini recordou um momento de quando era bem mais jovem: “Meu amigo disse: ‘Cleyde, ele quer fazer novela na Globo’. Ela não me conhecia. Em 1988, eu já era modelo. Ela olhou para mim e falou: ‘Para você entrar tem que passar no quartinho do PC'”, começou ele, que completou:

“Eu falei: ‘PC? Quem é?’. Ela: ‘É o quartinho do pó e do cu. Você cheira?’. Falei: ‘Não!’. ‘Você dá o cu?’. ‘Não!’. ‘Então, não vai entrar’. E ela deu risada. Uma senhora! Imagina?”.