Neymar voltou a ficar entre os assuntos mais comentados do momento. O atleta viu o seu nome circular com nas redes sociais com força total nas últimas semanas. Isso porque, o craque de futebol do Al-Hilal e da Seleção Brasileira acabou sendo envolvendo em uma nova polêmica, após a sua empregada doméstica revelar que foi explorada enquanto trabalhava para o jogador na França.
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A empregada doméstica brasileira que processou Neymar por exploração no trabalho revelou à Record como foi mandada embora por funcionários da equipe do jogador em Paris. A mulher, que não teve identidade revelada, pede uma indenização de quase R$ 2 milhões na Justiça francesa.
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NEYMAR É PROCESSADO NA FRANÇA POR EX-FUNCIONÁRIA
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Bastante emotivo ao comentar sobre o assunto, a profissional não conteve o choro ao falar sobre quando foi mandada embora, em outubro de 2022, no que era, até então, um dia comum. Na época, ela estava grávida do seu quarto filho, que nasceu prematuro. “a secretária me chamou e falou assim: ‘aqui está seu pagamento, não precisa vir mais, resolva sua vida pessoal [a minha gestação]’. Eles mandaram eu buscar o meu dinheiro com o segurança da entrada principal. [Fiquei] sem apoio nenhum. Nisso, tive até minha luz cortada por uma semana”, confessou ela à Record.
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“[Eu era responsável pela] limpeza, por fazer cama… tudo relacionado à limpeza dentro da casa. A pedido deles, enquanto a casa estava ali funcionando, eu tinha que auxiliar quem precisasse. Precisava estar limpando. Já fiz a unha da mãe do filho dele [Carol Dantas]: quando ela vinha da Espanha, fazia as unhas dela. Uma vez, eu estava limpando a academia e me pediram para parar e fazer a unha da Bruna [Biancardi]. Eu parei, fiz e voltei aos meus afazeres”, explicou.

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Ao portal, a ex-funcionária de Neymar disse que ganhava 15 euros (cerca de R$ 80) por hora e teria uma escala 55 horas semanais. Ela, no entanto, afirmou que chegou a fazer 70 horas semanais.
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Ao ser questionada sobre o fato de aceitar essas condições, a mulher foi sincera. “Eles me perguntavam [sobre ficar mais tempo na casa] e eu aceitava porque eu preciso — e precisava. Ser mãe solo com quatro filhos não é brincadeira. Em final de semana, eu trabalhava durante a noite. Como tinha que voltar no outro dia cedo, eu dormia lá. Só que nunca fui paga com adicional noturno. Eu fazia as minhas horas do jeito que pediam, mas eu não sabia disso”, finalizou a ex-empregada do craque da seleção.