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Em casa, Luciano Szafir faz relato assustador sobre procedimento médico: “Desesperador”


Luciano Szafir (Foto: Reprodução)

Luciano Szafir, que recentemente precisou ser internado as pressas, relatou em entrevista ao jornal O Globo sobre sua saúde. O ator entrou em detalhes sobre o período que precisou passar no hospital e explicou que o fato de ter contraído Covid-19 por duas vezes foi bastante prejudicial.

“Durante a covid eu não conseguia dar três passos, na semana seguinte eu já andava 50 metros sem passar mal. Meu corpo respondeu bem, mas eu não conseguia tomar banho sozinho. Saía cansado, como se eu estivesse corrido meia maratona. Foi um horror”, iniciou Luciano Szafir.

No ano passado Luciano Szafir passou mais de 70 dias internado. No mês passado, ele precisou ser hospitalizado novamente para a retirada da bolsa de colostomia. Na entrevista o ator relembrou que aquele momento foi desesperador.

“Depois da cirurgia, eu já estava no quarto, começando a me alimentar, prestes a receber alta, uma das alças do meu intestino inflamou e a comida que eu coloquei para dentro ficou entupida. Passei muito mal, precisei vomitar, mas não foi o suficiente, colocaram uma sonda em mim. Um cabo, de cerca de 60 centímetros. Os médicos introduziram pela minha narina até a região da garganta”, explicou Luciano Szafir.

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“De lá, eu precisei fazer movimentos peristálticos para engolir o tubo, que tem a grossura de um canudo de milkshake, até chegar no estômago. Fiquei uma semana com essa sonda, sem me alimentar direito, sem dormir, foi desesperador. E isso precisava ser feito para desinflamar as alças e fazer com que o órgão voltasse a funcionar normalmente. Foi doloroso, duro e muito difícil”. Contou Luciano Szafir.

“Eu estava no CTI, eram duas da manhã, tomei meu remédio, dei boa noite para todo mundo e dormi. Quando abri o olho, havia uns quatro médicos em volta de mim. Acordei sentindo uma dor no peito absurda. No quadro, onde fica os batimentos cardíacos, estava marcando 180. O normal acelerado era 70. Os meus batimentos cardíacos chegaram nos 202, antes de pararem.” Relembrou Luciano Szafir.

“Eu ouvi aquele som contínuo da máquina, o mesmo que escutamos nos filmes quando o personagem morre. Eu só pensava que a qualquer momento as luzes se apagariam. Eu estava totalmente consciente, quase quebrei a mão da doutora de tanto que eu a apertava. Foram os dez piores segundos da minha vida. E do nada a máquina começou a contar os batimentos novamente, até parar no 80. O meu coração foi desligado. É uma sensação de pular do precipício sem paraquedas”. Finalizou Luciano Szafir.

Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.