José Luiz Datena se emocionou durante a edição desta segunda-feira (26) do Brasil Urgente com uma reportagem sobre o aumento no preço de produtos básicos.
Datena resolveu abrir o jogo e contou aos telespectadores que foi diagnosticado com diabetes gravíssima e que tem gastos de cerca de R$ 2 mil mensais com medicamentos.
“Eu gasto com esses negócios de insulina, aparelho de medir e tal, porque eu tenho dinheiro. Senão eu já estaria morto. Eu morro se não tomar isso aí, e a insulina tem que ser conservada dentro da geladeira por ter prazo de validade”, contou Datena.
“Eu tenho diabetes grave. Grave não, gravíssima. Eu gasto perto de dois mil reais com esses negócios. O governo até parou de distribuir insulina para muita gente durante um tempo. A insulina deles, eles distribuem com uma seringa enorme. Eu tomo com a agulhinha pequeninha. Se eu ficar sem tomar insulina, eu morro. Se a insulina estragar, ela perde a validade, perde a função dela. Aí já era”, desabafou Datena.
José Luiz Datena decidiu revelar sua situação após ver o caso de uma mulher, também portadora da doença, mas que se viu obrigada a desligar a geladeira em que o medicamento é guardado para conseguir economizar na conta de energia elétrica.
Datena revela proximidade com ex-presidente Lula e planos para eleições de 2022: “Sou candidato”
Durante anos, José Luiz Datena demonstrou interesse em largar o trabalho na televisão e investir na carreira política. Após muitas desistências, em 2022 o apresentador pode finalmente ocupar um cargo eletivo.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Datena falou sobre seus planos para as eleições e seus objetivos na política.
“Fui apresentado pelo presidente do PSL – pelo Bivar – e pela executiva nacional como pré-candidato e, por enquanto, sou o único pré-candidato pelo PSL. Se houver uma convenção, escolherem outro… Por enquanto, sou candidato”, disse o apresentador sobre ser candidato à presidência e disputar com Bolsonaro e Lula.
Mesmo podendo sair candidato a presidente, Datena diz que seu foco maior é no Senado Federal, mas isso dependerá do cenário político. “Ah, eu não perco foco no Senado, mesmo porque eu sou muito bem avaliado em pesquisa para o Senado. Não adianta querer ser alguma coisa se não tiver apoio popular. Também não seria idiota de partir para eleições cujo ambiente político possa estar polarizado. Se o Lula e o Bolsonaro estiverem lá em cima, por que é que eu vou tentar sair candidato a presidente? Por enquanto, o que apontam as pesquisas é que o Bolsonaro está perdendo votos e que há possibilidade de uma terceira via.”
