O governo de Jair Messias Bolsonaro (PL), está deixando a Rede Globo apreensiva. Isso porque, caso o candidato à presidência das Eleições 2022 vença, os dias da emissora mais famosa do Brasil pode acabar na televisão aberta.

De acordo com informações prestadas no site ‘NaTelinha’, os integrantes ligados a Bolsonaro estão pressionando os técnicos do Ministério das Comunicações para que não renovem a contratação com a Globo.

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Em 2019, após uma live exibida no Jornal Nacional, em que vinculou o nome de Jair Bolsonaro às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, pela primeira vez ele fez os comentários sobre a concessão da emissora, disse ele:

“Temos uma conversa em 2022. Eu tenho que estar morto até lá. Porque o processo de renovação da concessão não vai ser perseguição. Nem pra vocês nem pra TV nem rádio nenhuma. Mas o processo tem que estar enxuto, tem que estar legal. Não vai ter jeitinho pra vocês, nem pra ninguém”.

Os funcionários do Ministério das Comunicações foram pressionados a concluir o laudo e mesmo assim recusar a concessão. Um dos servidores públicos comentou que foi orientado a ”passar um pente fino” na documentação do canal, porém disse que “Nada, no entanto, foi encontrado”, falou o funcionário.

O governo de Jair Bolsonaro não se deu por satisfeito e solicitou nova avaliação. Para tanto, oi organizada uma equipe com membros de cargos comissionados. E, nesse novo processo, teriam surgido 33 supostas irregularidades cometidas pela Globo. Segundo um funcionário, com acesso aos documentos, não existem provas das irregularidades.

O que foi levantado no parecer emitido é uma politização da TV Globo no que tange à emissora beneficiar determinado partido político e em outras partes, discursa sobre valores da família, mencionando algumas cenas de novela.