A jornalista Glória Maria teve de enfrentar um tratamento contra um câncer de pulmão e até conseguiu escapar do tumor, no entanto, a doença acabou evoluindo para uma metástase no cérebro. A agressividade dos tratamentos faz com que os pacientes fiquem extremamente fragilizados e, inclusive, ela até impediu que colegas como Pedro Bial a visitassem durante seu último mês com vida.
A comunicadora já estava longe da Rede Globo desde agosto de 2022 a fim de tratar a questão de saúde. Sempre sigilosa, Glória não revelou publicamente os problemas que estava enfrentando. De acordo com o Notícias da TV, o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela constatou que o tipo de tumor que afetou Glória é complicado: “Não há cura, mas existem tratamentos”.
Já sem o câncer de pulmão, Glória Maria foi afetada por uma metástase no cérebro, ou seja, o avanço da doença dentro do organismo. Isso acontece porque as células cancerígenas se desprendem do tumor principal e vão para a corrente sanguínea ou linfática.
“No caso do câncer de pulmão, há o risco de ir parar no cérebro e lá se multiplicar. Isso acontece devido à deficiência do organismo em combater as células cancerígenas que se reproduzem fora do normal. Isso pode acontecer com diagnóstico tardio ou em estágio avançado da doença”, explica o profissional de saúde.
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Há diversos tratamentos para lutar contra o câncer de pulmão, como a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, por exemplo. A radio e as cirurgias geralmente demonstram resultados mais positivos, mas tudo também depende de cada paciente. O tratamento faz com que a vida da pessoa com câncer seja prolongada, mas o tumor no cérebro não possui uma cura.
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“O câncer de pulmão pode se espalhar para quase qualquer parte do corpo, mas os locais mais comuns de metástase são o fígado, ossos, glândulas adrenais e cérebro, que foi o caso dela. De um modo geral, o câncer de pulmão é tipicamente um câncer que cresce rapidamente e se espalha cedo”, concluiu o médico a respeito da situação de Glória Maria.
