O Bolsa Família é um programa bastante conhecido de transferência de renda com condicionalidades na saúde e na educação. Embora muitas coisas tenham acontecido nos últimos anos, ainda são elegíveis a iniciativa as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) em situação de pobreza. Agora, o Governo anunciou uma novidade que deixou milhões de beneficiários surpresos.
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Uma das novidades do Bolsa Família dos últimos anos foi o aumento da renda per capita de R$ 89 para R$ 218. Com isso, foi alterada a linha de pobreza e extrema pobreza no país. Nesse ano uma outra regra chamou atenção, a de que as famílias podem ganhar mais sem perder o benefício.
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Antes, a renda da família podia aumentar em até duas vezes e meia a linha da pobreza sem que o auxílio fosse cancelado, ou seja, poderia receber até R$ 525. Agora, o benefício não será cancelado mesmo que a renda por pessoa passe a ser de até meio salário mínimo, isso é, R$ 651. Contudo, a quantia será reduzida pela metade e recebida no máximo por dois anos.
Os grupos contemplados pelo Bolsa Família receberão uma quantia mínima para sobreviver, partindo de R$ 600. Sendo assim, agora, por meio do bônus financeiro por faixa etária, a ideia é de que o mínimo recebido por cada pessoa suba e possa atingir R$ 142. Esse valor já havia sido defendido pelo governo federal desde o início de 2023.
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De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento Social, em junho 9,8 milhões de famílias receberão um valor de Bolsa Família maior do que aquele pago em maio. Já que além dos R$ 600 garantido para todos os grupos, também foram inclusos outros bônus, como:
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- Benefício da Primeira Infância: R$ 150 para cada criança de 0 a 6 anos;
- Benefício Variável: R$ 50 para crianças acima de 7 anos até jovens de 18 anos, e gestantes.
