Recentemente, Aline Campos revelou em post no Instagram, que sofreu violência sexual na adolescência. A atriz concedeu uma entrevista à Folha de S.Paulo e contou mais sobre os seus traumas do passado e incentivou mulheres que passam por esse tipo de situação a denunciarem os abusos sofridos.
“Acontece com pessoas que você conhece. Eu sofri, minha mãe também sofreu violência sexual. Dentro do nosso meio acontece com muita gente. Precisamos falar sobre isso para que quem for vítima não se esconda, pois precisamos denunciar. Só assim terá punição dos estupradores para que não façam isso com outras pessoas”, Explicou Aline Campos.
“Depois, quando estava em uma viagem no exterior, colocaram novamente algo na minha bebida, mas minhas amigas me protegeram e ficaram ao meu lado o tempo todo. Desta vez, nada aconteceu comigo. Por isso, não tome bebida no copo de ninguém, fique atenta ao seu copo na balada e não aceite bebida de gente estranha.” Alertou Aline Campos.
A modelo criou coragem para falar publicamente sobre os crimes após o caso da atriz Klara Castanho, que foi estuprada, engravidou e fez a entrega voluntária do bebê vir à tona. “Ao ver a coragem que ela teve de relatar tudo o que passou me senti motivada e inspirada a mostrar que essa violência é mais comum do que a gente imagina e que acontece com muitas mulheres”, contou Aline Campos.
+ Revoltada com boatos de relacionamento, Mileide Mihaile se irrita e detona: “Estressada”
Aline Campos contracenará com Klara Castanho no filme “Férias Trocadas”, dirigido por Bruno Barreto, e que chegará aos cinemas no final do ano. As atrizes passaram um mês na Colômbia gravando e convivendo.
A modelo também contou na entrevista, detalhes da violência que sofreu. Aline Campos revelou que foi drogada em uma festa. “A primeira vez, eu tinha apenas 17 anos. Estava em uma festa e acho que colocaram alguma droga na minha bebida, acredito que foi o famoso ‘boa noite, Cinderela’. Tenho apenas alguns flashes de eu num quarto em uma cama e duas pessoas no quarto, dois homens”.
“Tenho flashes de acordar e não sei se o outro participou também. Lembro de tentar reagir e apagar. Fui vencida pelo sono”, lamentou Aline Campos que continuou: “Não se preocupem, faz muito tempo e já trabalhei muito isso na terapia… Hoje sou mais forte por ter superado.”
“Muitas que, por exemplo, não têm o apoio em casa ou não têm condições de fazer também terapia, acabam tirando a própria vida, seja literalmente ou vivendo para sempre atrás de um trauma que bloqueia a vida em todos os aspectos”, desabafou Aline Campos.
