Durante a pandemia e a interrupção de shows por conta do isolamento social durante os dois últimos anos rendeu um rombo no orçamento de muitos cantores famosos. A dupla Zé Neto e Cristiano também fazem parte dos artistas que foram prejudicados pela crise sanitária mundial.
Os cantores investiram R$ 4 milhões no DVD ‘Por Mais Beijos ao Vivo’ e tiveram um baita prejuízo devido ao período de isolamento. Ou seja, Zé Neto e Cristiano não viram a cor do dinheiro, uma vez que o retorno financeiro se daria através dos shows após o lançamento do álbum.
Durante uma entrevista para o colunista Léo Dias, do Metrópoles, os cantores confessaram como são os bastidores administrativos da dupla. “É um investimento alto. Ninguém fala isso, mas eu vou falar aqui. Hoje, [por exemplo] para você tocar em algumas rádios, você precisa pagar”, começou Zé Neto. “Para lançar uma música, você paga uma bala. Internet, mais uma bala”, disse o cantor.
+ Pantanal: Após confronto sanguinário por Bruaca, Alcides é dado como morto
De acordo a dupla, é preciso seis meses de shows para cobrir os gastos com os lançamentos musicais. “A pessoa tira o pé, por que você fala assim: ‘Cara, vou lançar um trabalho novo, esse trabalho exige um gasto alto e eu vou lançar ele e não vai ter show, que é o nosso retorno’”, confirmou Cristiano, dupla de Zé Neto.
Para piorar a situação, na época, os cantores confirmaram que poderiam declarar falência caso as coisas não voltassem ao normal. “Cara, a gente tem [reserva financeira] para uns seis meses. Ninguém esperava uma reserva de quase dois anos, car@lh#”. Não existe isso aí. Todo mundo precisou tirar o pé e ver o que estava acontecendo”, revelou Zé Neto.
Um simples comentário do cantor Zé Neto, que criticou Anitta e à Lei Rouanet pode acabar desencadeando a “CPI do sertanejo”. A web, passou a analisar o valor de alguns cachês pagos com dinheiro público. Como Gusttavo Lima, por exemplo, que receberia R$ 1,2 milhão por uma apresentação com um dinheiro que estava destinado à educação e saúde na cidade de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais.
