Adrilles Jorge foi recontratado pela Jovem Pan, 43 dias após a polêmica que levou sua demissão. O jornalista, supostamente fez um gesto nazista ao vivo no canal de notícias. Após esse período de afastamento, sua volta está prevista para a próxima segunda-feira (28) no programa Morning Show.
De acordo com informações divulgadas pelo Notícias da TV, a decisão de recontratar Adrilles Jorge foi do próprio Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha, dono da emissora. Por gostar dos comentários e da postura polêmica do jornalista, o empresário fechou um novo acordo com ele.
Adrilles Jorge, foi demitido em fevereiro, após ter reproduzido um gesto com a mão direita que faz menção à saudação nazista “Sieg Heil”, no final de um debate sobre as declarações dadas pelo ex-apresentador e ex-sócio do Flow Podcast, Bruno Aiub, conhecido como Monark.
Após uma discussão sobre o tema, Adrilles Jorge fez um aceno com a mão. O gesto foi considerado uma forma de apologia ao nazismo. “Surreal”, reagiu o apresentador, enquanto o comentarista ria. Muito criticado nas redes sociais, o jornalista pediu desculpas e disse que tudo não passou de um mal-entendido.
“A insanidade dos canceladores ultrapassou o limite da loucura. Depois de um discurso meu veemente contra qualquer defesa de nazismo, um tchau é interpretado como uma saudação nazista. Nazista é a sanha canceladora que não enxerga o próprio senso assassino do ridículo.” Explicou Adrilles Jorge.
O jornalista finalizou sua declaração na ocasião dizendo: “Fui demitido da Jovem Pan por dar um tchau deturpado por canceladores. Infelizmente a pressão de uma turba canceladora e sua sanha de sangue surtiram efeito. Agradeço a Jovem Pan pela oportunidade e a todos os amigos que lá conquistei e que em mim confiam e apoiam.”
Na época, a Jovem Pan chegou a divulgar uma nota de repúdio contra o gesto feito por Adrilles Jorge. “O Grupo Jovem Pan repudia qualquer manifestação em defesa do nazismo e suas ideias. Somos veementemente contra a perseguição a qualquer grupo por questões étnicas, religiosas, raciais ou sexuais”.
